segunda-feira

Delegada investiga últimos passos do professor assassinado e afirma que crime pode ter sido homofóbico



Delegada descarta hipótese de homofobia em morte de travesti
A titular da Delegacia Especializada em Homicídios de Campina Grande, Cassandra Duarte está investigando a hipótese do professor e língua portuguesa e redação do Colégio Alfredo Dantas (CAD), Valderi Carneiro Santos, de 44 anos, ter sido vítima de um crime homofóbico.
O professor foi brutalmente assassinado em Campina Grande e o corpo encontrado na noite do último sábado, dia 9, no quarto de uma pousada localizada na Rua Manoel Tavares no centro da cidade. “Estamos investigando a motivação do crime. Mas aparentemente tudo leva a crê que foi um crime hemofóbico, porque se fosse latrocínio os acusados não lavariam a vítima para uma pousada”, observou a delegada. Segundo ela, pelo menos quatro pessoas estão sendo investigadas como suspeitas de ter participação no assassinato.
As primeiras informações dão conta de que ele foi assassinado por estrangulamento e houve luta corporal. O quarto da pousada aonde o professor foi encontrado estava revirado. Valderi Carneiro também ensinava nas redes estadual e municipal em Campina Grande.
Valderi Carneiro estava desaparecido desde a noite da última sexta-feira, dia 8. Conforme apurou a polícia, na última vez que que foi visto, o professor estava na companhia de quatro jovens no Bar Banana Beer, localizado nas imediações do Açude Novo.
No domingo, dia 10, Cassandra Duarte recebeu da delegada plantonista do final de semana, Renata Dias um relatório com informações que ajudarão a polícia a elucidar o crime. O relatório revela os últimos passos do professor antes de ser assassinado. Cassandra passou o domingo levantando as informações com depoimentos de pessoas que conheciam o professor. Ela já solicitou as imagens do circuíto interno de TV da pousada e espera a qualquer momento identificar os acusados. A administração da pousada já avisou a polícia que o circuíto não estava funcionando devido a falta de energia. Entretanto, a delegada solicitou as imagens do bar onde o professor foi visto pela última vez.
Segundo está apurando a polícia, o professor teria chegado na pousada acompanhado de duas pessoas e pedido um pacote de estadia até as 14h. Às 17h, os funcionários estranharam o fato dele não ter fechado a conta e começaram a chamá-lo. Sem respostas uma hora depois, eles arrombaram a porta e encontraram o corpo do professor apresentando marcas de cortes e indícios de estrangulamento
A delegada Cassandra disse ainda que está investigando as informações dando conta de que depois de passar a manhã com o professor na pousada, os acusados ainda ainda teriam invadido m a casa de Valderi localizada na avenida Elpídio de Almeida, no bairro do Catolé e tentado sem sucesso roubar o computador dele, mas desistiram depois que a mãe da vítima gritou. Maria de Lourdes Carneiro, de 73 anos, estava dormindo e acordou com o barulho no quarto do filho. Ela achou que fosse Valderi e quando se levantou para ver o filho se deparou com um dos rapazes, possivelmente o assassino do professor perguntando a ela onde estava o dinheiro e ela começou a gritar. Tudo está sendo investigado”, garantiu a delegada. Este é o segundo assassinato registrado na cidade com características hemofóbicas em menos de dois meses.
O Norte


 


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