segunda-feira

Família Ramalho usa Twitter para encontrar acusado pela morte de parentes

Acusado teria sido visto neste domingo, 18, na praia de Tambaú

Cansados de esperar pela justiça, membros da família Ramalho estão realizando uma campanha no Twitter divulgando a foto do acusado pela morte de Francisco Ramalho, Mateus Ramalho e Antônio Ramalho: João Paulo Guedes.

Na noite deste domingo, 18, uma imagem com a foto de João Paulo começou a circular com maior intensidade na rede social, com o destaque para a seguinte frase: João Paulo Guedes Meira – FORAGIDO - ASSASSINO da família RAMALHO! Por favor, nos ajudem.

O cartaz foi postado primeiramente por Nina Ramalho, e em seguida por sua filha Mayara Ramalho. Além da foto do acusado, existe o seguinte texto:

João Paulo Guedes Meira responde pelo crime de triplo homicídio doloso em liberdade, porém com a prisão decretada ele poderá ser preso a qualquer momento. A Justiça ainda não sabe onde ele se encontra atualmente.

O crime ocorreu no dia 6 de maio de 2007, quando, de acordo com a denúncia do Ministério Público, João Paulo Guedes ultrapassou um sinal vermelho na Avenida Epitácio Pessoa e colidiu o seu veículo Golf com um Palio, no qual estavam o comerciante Francisco Ramalho, de 46 anos, Mateus Ramalho, de 16, e Antônio Ramalho, de 56, vítimas fatais do acidente.

João Paulo Guedes estava embriagado no momento do acidente e sofreu apenas ferimentos leves.

Impunidade

Em entrevista aos WSCOM Online, Nina Ramalho, filha de Francisco Ramalho, explicou que há três anos João Paulo está sendo procurado pela justiça. “Minha vida é tentar encontrá-lo para que a justiça seja feita. Minha revolta aumentou ainda mais quando fiquei sabendo que neste domingo, 18, ele estava na praia de Tambaú, em João Pessoa”, disse.

Ela destacou que constantemente entra em contato com os veículos de comunicação, inclusive as redes nacionais, na tentativa de conseguir ajuda para a divulgação da foto de João Paulo, e que foi com Twitter que ela percebeu uma maior repercussão: “Desde que demos início a campanha, centenas de pessoas retuitaram a nossa mensagem. Peço a ajuda de todos. Não queremos vingança, queremos justiça”.

Segundo Nina Ramalho existe algo ou alguém que impede que ele seja preso. Segundo ela, o acusado não trabalha, o que significaria que alguém colabora com o seu sustento, além de revelar que pessoas que atuam no caso, quando descobrem o seu paradeiro, são afastadas. Para Nina Ramalho, a impunidade é tanta, que mesmo foragido, João Paulo conseguir renovar a sua carteira de motorista.

“Já falei com o governador, com o secretário de Segurança, com membros da Polícia, mas ele continua solto”, enfatizou.

Ao final da entrevista, Nina Ramalho disse que depois do acidente com a sua família já aconteceram as mortes de Fátima Lopes e Raíssa Guedes, e perguntou quantos mais iriam acontecer até que a justiça fosse feita.

Da Redaçãocom WSCom

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